Seis primeiros meses: Os dados foram apresentados na sétima reunião do Comitê de Prevenção e Controle ao Desmatamento e Queimadas do Amazonas (PPCDQ-AM) para secretarias e instituições federais.
De janeiro a julho de ano, o governo do Amazonas registrou uma redução nos índices de desmatamento e queimadas ilegais de 32,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apresentada nesta quinta-feira (22), ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público de Contas (MPC).
Até o dia 9 de julho, as áreas de gestão federal representavam 76% de toda área desmatada no Amazonas em 2021, entre assentamentos federais (336,11 km²), glebas federais (420,25 km²) e Unidades de Conservação Federais (9,66 km²), ainda conforme dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) e Inpe.
Os dados foram divulgados durante a sétima reunião do Comitê do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas do Amazonas (PPCDQ-AM). O encontro, conduzido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), teve a participação de outros entes estaduais, municipais, além de órgãos federais, entidades da Sociedade Civil e membros da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
Representando o governador Wilson Lima, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, ressaltou a importância de ações integradas para o combate ao desmatamento, acrescentando que com a adesão do Governo à Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e com o apoio de forças federais no enfrentamento a crimes ambientais, será possível ampliar a capacidade de resposta aos problemas de desmatamento enfrentados no primeiro semestre.
Ações contra o desmatamento – O Governo do Amazonas, por meio do Sistema Estadual do Meio Ambiente, formado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), atua, desde o início de abril, na repressão ao desmatamento ilegal, por meio da Operação Integrada Tamoiotatá.
Atualmente, a Operação está em sua sétima fase de ações no sul do Amazonas, com foco nas cidades de Lábrea e Apuí, que figuram entre os municípios mais vulneráveis da Amazônia Legal, em decorrência de ocupações irregulares em áreas públicas, em especial, em áreas da União.
Junto a isso, a Sema obteve a aprovação de R$ 11,5 milhões do Banco Alemão de Desenvolvimento KFW, para contratar 240 brigadistas, para reforçar a atuação estadual contra as queimadas. Parte do recurso também será usada para contratação de um serviço de monitoramento por drone, em tempo real, do desmatamento no sul do Estado, a fim de auxiliar as equipes em campo pela Operação Tamoiotatá e, também, apoiar o Ipaam na autuação remota de infratores.