Em setembro, as vendas no comércio varejista do Amazonas registraram um crescimento de 3,3%, em comparação ao mês anterior. O dado representa um salto positivo em relação ao mês de agosto que registrou uma variação negativa de 0,7%, em relação à julho.
Os indicadores atualizados posicionam o Amazonas em segundo lugar entre todas as unidades da federação, só superado pelo Espírito Santo (3,8%), de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo IBGE.
A pesquisa aponta que o Amazonas está entre as 21 unidades da federação que obtiveram desempenho positivo, quando se comparam os resultados de setembro e agosto de 2024.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, material de construção e Atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas no Amazonas ficou em 2,0%. O indicador ficou acima da média nacional posicionada em 1,8%, no comparativo com o mês anterior.
Em relação a agosto, 21 unidades da federação têm alta nas vendas
Quando se compara os resultados de setembro e agosto de 2024, nota-se que 21 unidades da federação obtiveram desempenho positivo, com destaque para Espírito Santo (3,8%), Amazonas (3,3%) e Piauí (3,0%). Dentre as cinco UFs com resultados negativos, Amapá (-3,9%), Tocantins (-3,9%) e Mato Grosso (-2,5%) se destacaram. Minas Gerais apresentou estabilidade (0,0%).
No comércio varejista ampliado, houve resultados positivos em 20 das 27 unidades da federação, valendo mencionar Paraná (20,5%), Espírito Santo (6,0%) e Maranhão (4,1%). Amapá (-3,7%), Tocantins (-2,8%) e Bahia (-1,6%), porém, chamaram atenção pelo lado negativo.
Comércio varejista cresce 4,0% no terceiro trimestre de 2024
Comparado ao mesmo trimestre de 2023, o comércio varejista teve alta de 4,0% no terceiro trimestre de 2024. Assim, o terceiro trimestre adiciona um ponto à sequência de oito resultados no campo positivo, em volume, para esse indicador. Cinco atividades tiveram alta nas vendas: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,0%), Móveis e eletrodomésticos (4,7%), Tecidos, vestuário e calçados (4,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%).