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Pobreza atinge mais de 2 milhões de habitantes no Amazonas em 2021, metade da população

A pobreza atingiu mais de 2 milhões de habitantes no Amazonas em 2021, metade da população de 4 milhões segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que houve um aumento em relação ao ano de 2020, quando o estado tinha 44,5% de pessoas nessa situação.

O IBGE considera pobres aquelas pessoas que vivem com US$ 5,50 PPC 2011/dia, ou cerca de R$ 486/mês.

Segundo o órgão, apesar do crescimento no número de pessoas nessa situação, o estado melhorou sua posição no ranking nacional.

Outros estados tiveram crescimentos ainda maior na taxa de pobreza. O Maranhão passou de 48,3% para 57,5%; Pernambuco de 42,2% para 51,0%. O Amazonas está na quarta colocação.

Em Manaus, o aumento do número de pessoas vivendo na faixa da pobreza aumentou 8,1 pontos percentuais em relação a 2020, passando de 30,5% para 38,6%, incluindo mais 192 mil pessoas nessa linha.

De acordo com o IBGE, a pandemia da Covid-19 e o desemprego foram as principais causas do aumento nos números. Para o órgão, os programas sociais ajudam a reduzir o impacto, mas ainda precisam ser ampliados.

O Banco Mundial definiu três linhas de pobreza, cujos valores dependem dos níveis de renda dos países. A linha de extrema pobreza está fixada, atualmente, em US$ 1,90 por dia em termos de Poder de Compra.

“À medida em que a renda dos domicílios vai diminuindo, mais dependentes de programas sociais eles ficam. [..] diferentemente de 2020, quando os programas emergenciais de transferência de renda amenizaram os efeitos da pandemia sobre a redução da renda do trabalho; em 2021 tais efeitos foram limitados, o que novamente vinculou o comportamento do rendimento das famílias à dinâmica do mercado de trabalho”, avaliou o órgão.

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