
O Amazonas é o estado com o maior percentual de MEIs (Microempreendedores Individuais) com famílias beneficiárias pelo PBF (Programa Bolsa Família) e que abriram seus negócios após ingressar no CadÚnico (Cadastro Único). No estado, 56,3% dos MEI deram início às atividades empreendedoras depois de entrar no CadÚnico. No Acre o índice é de 54,8% e no Piauí, de 54,6%.
Os dados são do Sebrae a partir de estudo em parceria com o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e foram divulgado nesta terça-feira (21). A pesquisa analisou informações do CadÚnico cruzadas com o Cartão CNPJ da Receita Federal, identificando a trajetória de empreendedores em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Do total de MEI do país com responsável registrado no CadÚnico, 4,6 milhões, mais da metade (55%, ou 2,5 milhões), abriu a empresa após a inscrição no CadÚnico. Entre esses empreendedores, 41,7% têm famílias beneficiárias pelo PBF e 6,4% do BPC (Benefício de Prestação Continuada).
O estudo também mostra que 67,5% dos MEI cadastrados estão ativos, enquanto 32,4% estão inaptos e 0,2% suspensos. Entre os empreendedores atendidos pelo Sebrae, a taxa de atividade é ainda maior, chegando a 78,9%, frente a 61,5% daqueles não atendidos.
Além disso, o levantamento revela que no Brasil, a concentração de MEI nos setores de serviços (53,1%), comércio (26,5%), indústria (10,1%), construção (9,7%) e agropecuária (0,5%),
O Sebrae e o MDS informam que a atuação integrada fortalece a identificação de empreendedores em situação de vulnerabilidade socioeconômica, oferecendo apoio técnico e estratégico para transformar oportunidades em resultados concretos e sustentáveis.


