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Amazonas vai instalar posto de vigilância epidemiológica na fronteira com a Colômbia

O projeto envolve outros parceiros, como o Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS)

A primeira sala de vigilância epidemiológica do Amazonas na fronteira será instalada na cidade de Tabatinga, na divisa seca com Letícia, capital do Departamento do Amazonas, na Colômbia, a 1.100 km de Manaus.

O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelêlo, durante reunião com o vice-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mário Santos Moreira, no Rio de Janeiro, ontem (13). “Faremos em Tabatinga um posto avançado de vigilância epidemiológica”, informou Campêlo.

Na pauta do encontro em Manguinhos, que teve ainda a participação do chefe de Gabinete da Presidência da instituição, Valcler Rangel Fernandes, foi discutido um Termo de Cooperação entre a fundação e Secretaria de Saúde (SES-AM) para projetos em pesquisa, assistência e educação continuada.

Campêlo adiantou que sala de vigilância epidemiológica vai permitir maior eficiência nas ações de assistência e prevenção na área da saúde pública. O projeto envolve outros parceiros, como o Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

“Mantivemos a relação permanente, firme do governo do Amazonas com a Fiocruz, que certamente irá consolidar uma parceria que já é histórica e se estenderá por muito mais tempo”, destacou Marcellus, após a reunião.

Capacitação – Outra pauta colocada no encontro que a SES-AM espera inserir no termo de cooperação com a fundação é a possibilidade de capacitação de trabalhadores da saúde no interior do Amazonas.

A Fiocruz está com seis cursos de especialização, um de mestrado e 100 cursos de atualização nos municípios, abertos. A secretaria tem uma proposta de criação da Escola de Saúde Pública do Estado e a ideia é agregar a cooperação da Fiocruz a este projeto.

Marcellus também discutiu com a Fiocruz uma parceria para apoio no diagnóstico de Covid-19 em pacientes testados em Manaus, por meio dos laboratórios da fundação. O Amazonas se prepara para realizar 300 mil testes na capital.

Também foram tratadas parcerias para pesquisas em produção de fármacos no Polo Industrial de Manaus e em educação permanente por meio de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado da Fiocruz.

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