A Defesa Civil intensifica medidas preventivas e promove o uso racional de recursos naturais para a população de municípios em áreas de risco, visando minimizar os efeitos da estiagem no estado este ano. As orientações integram as ações de enfrentamento à seca.
“Existe a probabilidade de uma estiagem, e estamos comprometidos em fornecer recomendações necessárias para que a população esteja preparada, com atenção especial para as pessoas em áreas vulneráveis. Devemos consumir os recursos de forma racional e evitar desperdícios”, afirmou.
Orientações
Manter-se informado: fique atualizado com informações oficiais sobre a estiagem e alertas de emergência. Siga sempre as orientações das autoridades locais para sua segurança e a de sua comunidade.
Uso racional de água e energia: desligue aparelhos quando não estiver em uso e opte por lâmpadas de baixo consumo para economizar energia; armazene água potável, feche as torneiras, conserte vazamentos e reutilize a água sempre que possível.
Estoque
Os órgãos de monitoramento estão atentos à previsão de uma seca severa para 2024 e a Defesa Civil do estado fez um alerta à população que mora em áreas que costumam ser afetadas para que comecem a guardar água, alimentos e remédios.
Ainda faltam alguns meses para que os impactos da seca comecem a ser sentidos, mas o secretário da Defesa Civil, coronel Francisco Máximo, antecipou em entrevista para a Rede Amazônica, recomendações para a população.
Planejamento
Está em andamento a construção do plano de trabalho estadual para que as secretarias atuem no planejamento prévio para minimizar os efeitos da estiagem, caso ocorra.
A Defesa Civil tem realizado desde o mês de janeiro reuniões com setores como indústria e comércio, poderes públicos, empresas de telecomunicações e concessionárias de água e energia para fornecer informações e coordenar ações de prevenção diante da possibilidade de outra severa estiagem em 2024.
Neste mês o governador Wilson Lima anunciou a emissão de licenças ambientais para a dragagem em quatro trechos de rios do Amazonas e destacou que o Governo do Estado tem agido de forma antecipada para minimizar os impactos da estiagem deste ano, cuja previsão é de que seja tão ou mais intensa quanto a de 2023.
O trabalho de dragagem será feito pelo Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com previsão de início imediato a partir da emissão das licenças.
A dragagem atende um pleito do governador que desde o início do ano vem se reunindo com ministros de Estado, a exemplo dos ministérios de Portos e Aeroportos, de Integração e Desenvolvimento Regional e de Meio Ambiente e Mudança do Clima, solicitando apoio na antecipação de ações.
O serviço de dragagem consiste na retirada de sedimentos (como areias e outros materiais) do fundo dos rios para facilitar a navegação de embarcações e evitar que encalhem.
Entre os trechos que receberam as licenças ambientais, emitidas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), estão: Manaus-Itacoatiara (rio Madeira); Codajás-Coari e Benjamin Constant-São Paulo de Olivença (rio Amazonas) e Benjamin Constant – Tabatinga (rio Solimões).