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Anvisa aprova registro para remédio contra Covid-19 e vacina Oxford

Remdesivir já está liberado nos EUA para combater casos graves da doença

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta sexta-feira ( 12) a aprovação do primeiro medicamento com indicação contra a Covid-19. A agência também autorizou o registro de fabricação da vacina de Oxford no Brasil. O anúncio foi feito por Gustavo Mendes, gerente geral Medicamentos e Produtos Biológicos.

“São dois anúncios de registro. O primeiro registro é relacionado à vacina Covid-19 Recombinante, também conhecida como vacina de Oxford que é uma vacina que já vinha sendo utilizada pelo procedimento de uso emergencial e que agora vai ser registrada pela agência com uma etapa de fabricação no Brasil o que a gente acredita que representa maior autonomia”, anunciou.

Sobre o novo medicamento contra a Covid-19, o gerente explicou: “Outra notícia que é muito boa e interessante é que a gente vai dar o primeiro registro de medicamento que vai ter orientação em bula contra Covid-19. É um sintético ,que vai poder ser utilizado em pacientes que estão acometidos pela doença. É o Redemsivir”.

Medicamento – O remdesivir foi o primeiro medicamento a comprovar eficácia no combate aos sintomas da doença e já foi liberado para uso nos Estados Unidos. A Anvisa autorizou em junho do ano passado os testes com o medicamento, que agora terá o registro definitivo aprovado.

Anvisa aprova registro definitivo da vacina de Oxford – A Anvisa também confirmou que aprovou o registro definitivo da vacina de Oxford. A aprovação ocorre 42 dias após o pedido realizado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, que produz o imunizante no país. Trata-se da segunda vacina contra a covid-19 a obter o registro definitivo no país – a primeira foi a vacina da Pfizer, em 23 de fevereiro.

O registro permite a vacinação em massa e a comercialização do imunizante com o setor privado. A vacina de Oxford, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, e produzido no Brasil pela Fiocruz, integra o plano nacional de vacinação e está sendo aplicada por meio de uso emergencial desde janeiro em grupos prioritários no país.

Mais vacinas – A agência também anunciou o andamento do processo de aprovação de outras vacinas, como a da Johnson. No momento, aguarda pedido de submissão contínua para uso emergencial ou registro para que possa viabilizar essa opção.

Outra vacina estacada foi a Moderna. Segundo a Anvisa, não há pedido de importação nem e uso emergencial nem de registro, mas que há interesse pelo país. “Sobre a Sputinik, a expectativa é que os próximos passos sejam tomados pelos russos para saber sobre informações de segurança e eficácia”.

Em relação à Covaxin, empresa sinalizou interesse em fazer estudo clínico no país em parceria com o hospital Albert Einstein e na semana passada foi concluída a inspeção na fábrica da Bharta Biotech, fabricante da vacina. “Há também a CanSino que já tem resultados promissores e estamos vendo qual vai ser estratégia da empresa para podermos avaliar”.

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