
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste sábado que o pedido entregue pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para autorização emergencial da vacina de Oxford traz os “documentos preliminares e essenciais para a avaliação detalhada da Agência”. Mas o órgão também informou que já fez a primeira triagem e que está incompleta a documentação entregue na sexta (9) pelo Instituto Butantan no pedido para uso emergencial da Coronavac.
“Após a triagem de todos os documentos fornecidos, os técnicos da Anvisa verificaram que ainda faltam dados necessários à avaliação da autorização de uso emergencial”, afirmou a agência, em nota, sobre a vacina do Butantan.
Essa análise preliminar é feita nas primeiras 24 horas após a entrega do pedido de uso emergencial para verificar se as informações essenciais sobre eficácia e resultados clínicos estão no processo para análise pela equipe técnica da Anvisa.
Com isso, a agência segue com a análise das informações enviadas pela Fiocruz e dos documentos já protocolados pelo Butantan, enquanto espera os dados que estão faltando relativos à CoronaVac.
“O Instituto (Butantan) foi informado sobre a necessidade dos documentos complementares, essenciais à análise e conclusão sobre a eficácia e segurança da vacina. Na oportunidade, foram discutidos prazos e cronogramas para a apresentação dos dados faltantes”, explicou a Anvisa.