Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse ter recebido pedido de US$ 1 de propina por dose
Com alteração no calendário previsto para esta semana, a CPI da Pandemia ouve a partir das 10 horas de hoje (1º) o depoimento do vendedor Luiz Paulo Dominguetti, que diz ter recebido um pedido de propina do Ministério da Saúde para vender vacinas contra a Covid-19.
A alteração do calendário da CPI foi tomada pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), após Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, conseguir um habeas corpus para ficar em silêncio durante o depoimento que daria à comissão nesta quinta – ainda não há nova data para a oitiva de Maximiano.
Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, relatou um suposto pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.
Após a declaração de Dominguetti, o servidor da pasta que teria feito o pedido de propina, Roberto Ferreira Dias, foi exonerado do cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde. A pasta afirma que a demissão já estava prevista. O anúncio foi feito após a divulgação da reportagem.