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Após dez meses de governo, Marina Silva culpa Bolsonaro pela fumaça em Manaus

Marina:

Pressionada pela queimadas no Amazonas e a fumaça que durante três dias encobriu a região metropolitana de Manaus e deixou a capital do estado como uma das cidades com a pior qualidade do ar no mundo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, colocou a culpa no governo anterior.

Ela fez críticas à política ambiental adotada pela gestão do ex-presidene Jair Bolsonaro (PL), em resposta à crise causada pela densa névoa que cobriu a maior cidade da região Norte por três dias consecutivos.

Diante da pressão, Marina e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foram convocados para uma coletiva de imprensa em Brasília.

No encontro com jornalistas, Marina explicou que o governo federal está se unindo aos estados afetados para combater os incêndios na região Amazônica, que ela classificou como uma situação de ‘extrema gravidade’, e atribuiu parte das dificuldades a gestão anterior.

“(A situação é adversa) porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior (do ex-presidente Jair Bolsonaro). Nós assumimos o governo agora (?), mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo”, afirmou.

Marina também defendeu as ações do governo Lula na área ambiental, incluindo a edição de uma medida provisória para assegurar recursos adicionais destinados ao combate ao desmatamento e às queimadas.

Como costumava dizer Bolsonaro sobre a floresta é úmida que não pega fogo sozinha, Marina usou da mesma tese para explicar as queimadas na região, que dobraram e superaram todo o mês de outubro do ano passado, na festão do ex-presidente. “Não existe fogo natural na região”, disse.

Ela anunciou o reforço de 149 brigadistas para combater as queimada passando a atuar com um número de 289 brigadistas. Pelos dados coletados na última quinta-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Espacial (Inpe), são mais de 2,7 mil focos de calor no Amazonas.

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