Portal Você Online

Após inundação e seca histórica, cheia amazonense deverá ser normal

Previsão é do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia que reuniu diversos órgãos para debater o período de cheia em 2024 nos rios do estado.

Após o Amazonas viver a pior seca da história em 2023, o nível das águas dos rios no estado devem voltar a atingir níveis dentro da média de anos anteriores. Os dados da previsão do período de cheia em 2024 foram apresentados nesta quarta-feira (13) pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Representantes do Governo do Amazonas, Defesa Civil, Marinha, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidades Federal e Estadual do Amazonas e outros órgãos se reuniram no seminário “Pré-Cheia: Análise e Prognóstico Hidrometeorológico 2024”, para debaterem o que é previsto para o período.

Assim como a seca severa vivida em 2023 afetou uma grande parte da população, a cheia também pode afetar muitos moradores do estado, conforme o Centro. Com isso, os órgãos pretendem usar o que foi discutido durante o seminário para programarem ações de enfrentamento para 2024.

“A Defesa Civil do estado se vale de informações dadas por diferentes instituições. A gente recepciona essas informações, faz uma análise prévia e é esperado que essa nossa vazante histórica tenha um impacto significativo na próxima cheia”, disse o coordenador de operações da Defesa Civil, coronel Adson Ferreira.

Segundo as análises do Censipam, devido a seca severa, o nível dos rios do Amazonas ainda estão em níveis baixos. Com isso, a expectativa é que o período de cheia em 2024 alcance níveis dentro da média e que não causem tanto impacto para a população.

Os modelos que usamos para as previsões indicam que o nível do rio vai subir e vai atingir em torno da média. Então, em termos de inundação, de cheia muito grande, a gente não deve esperar isso para este ano de 2024″, informou Altieri.

Mas o cenário preocupa os especialistas, que temem que a seca em 2024 possa ser ainda mais severa que a pior já registrada no estado.

“No entanto, a gente chama atenção no problema que isso pode significar para a próxima estiagem. Ou seja, no segundo semestre de 2024, se realmente o nível do rio não se recuperar o suficiente, se a estiagem for um pouco mais severa, a gente vai ter um problema mais sério na Amazônia. Ainda mais sério do que a gente está vivendo hoje”, finalizou o coordenador.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *