Sete pacientes foram internados após a ingestão de queijo coalho e há 55 casos da síndrome da “urina preta”, doença relacionada ao consumo de peixes.

Após viver um surto de infecção por ingestão de Tucumã no final de julho deste ano, o Amazonas passa por novos quadros de infeções por alimentos. Nesta terça-feira (6), sete pacientes foram internados após a comerem queijo coalho no município de Itapiranga, a 339 quilômetros de Manaus. Os casos são monitorados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. O estado de saúde dos pacientes é estável.
O Amazonas também vive um cenário de contaminação de peixes- 55 casos da doença da ‘urina preta’ já foram registrados em moradores de cidades do interior do estado e na capital. Uma criança morreu.

Doença da ‘Urina Preta’ – Nesta última terça-feira (07) o município de Itacoatira, no interior do Amazonas, registrou um novo caso de rabdomiólise. Com a notificação, o Amazonas registra agora 55 casos da síndrome da “urina preta” após pessoas comerem peixes.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Itacoatiara (Semsa-Itacoatiara), o caso notificado é de um jovem de 19 anos, residente da Vila de Novo Remanso. O paciente apresentou dor abdominal, vômito, diarreia e nível de creatinina alterado, pelo menos, uma hora após ter ingerido peixe. Ele segue com quadro estável, internado em Itacoatiara.
A Fundação de Vigilância em Saúde, FVS, informa que dos 55 casos notificados, 37 são de Itacoatiara (sendo um óbito), quatro de Silves, quatro de Borba, três de Manaus, três de Parintins, um de Caapiranga, um de Autazes, um de Maués e um de Manacapuru. Das notificações, três pessoas permanecem internadas por rabdomiólise.
Tucumã – No dia , 14 de julho, o estado registrou os primeiros casos de infeccção por ingestao do Tucumã. Cerca de 20 dias depois, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), considerou controlado o surto de infecção provocado por tucumã, em Manacapuru.
Investigações epidemiológicas identificaram 48 pessoas infectadas na comunidade Irapajé – 68 km de Manaus – uma criança morreu. Todas foram vítimas do que a a FVS classifica como ‘Doença Transmitida por Alimento (DTA)’, considerada controlada.