A exposição “Arte da Amazônia para o Mundo” pode ser visitada gratuitamente durante todo o horário de funcionamento do shopping, até o dia 28 de setembro.
A diversidade criativa da região amazônica será destaque no Shopping Ponta Negra. A exposição “Arte da Amazônia para o Mundo” vai reunir obras de artistas plásticos do Amazonas, Pará e Roraima, em uma celebração aos 15 anos da Associação PanAmazônia. A mostra, com curadoria de Belisário Arce, é gratuita e ficará aberta ao público até o dia 28 de setembro.
Entre pinturas, esculturas, técnicas mistas e arte digital, o público terá contato com trabalhos que traduzem ancestralidade, crítica social e inovação estética. “A ideia é mostrar que a arte é um caminho potente de pertencimento, de diálogo e também de desenvolvimento. A exposição reúne obras com forte carga simbólica e emocional, feitas por artistas que vivem e sentem a Amazônia de diferentes modos”, afirma o curador Belisário Arce, fundador e diretor executivo da Associação PanAmazônia.
A mostra apresenta tanto nomes já consolidados quanto novos talentos das artes plásticas e do ‘artivismo’ amazônico. Com uma trajetória consolidada, Homero Amazonas expõe obras marcadas por referências ancestrais e simbologia indígena, enquanto Nailson Novato traz pinturas que transitam entre o realismo e o surrealismo, retratando memórias de um povo que vive em harmonia com a floresta.
Do Pará, Nina Matos apresenta produções em arte digital, que ressignificam imagens antigas e dialogam com o imaginário popular amazônico. “Construo narrativas de decodificações das relações humanas, induzindo o espectador a desvendar o universo íntimo dos personagens representados”, explica Nina.
Já Nelson Freire, radicado em Itacoatiara, expõe trabalhos de crítica ambiental e espiritualidade, alertando para a destruição da Amazônia pela ação humana.
“Já tivemos a oportunidade de realizar os Salões Pan-Amazônicos de Artes em 2011 e 2016, que também buscaram valorizar a produção regional. Esta nova exposição dá continuidade a esse compromisso de fortalecer a arte amazônica”, diz Belisário Arce.
