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Arthur diz que Manaus é a Itália do Brasil e que vai devolver os caixões do governo

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, disse que a capital amazonense virou a Itália brasileira ao ilustrar o atual cenário pelo qual passa a cidade atingida em cheio pelo novo coronavírus. Virgílio aproveitou ainda, para devolver os caixões que foram colocados à disposição pelo governo federal (900) e que precisa hoje é de roupas, equipamentos de proteção e tomógrafos para combater o vírus.

Em depoimento emocionado, ao vivo para a rede CNN na tarde desta sexta-feira, Virgílio chegou ir às lágrimas para demostrar o que ele considera um descaso que Manaus vem sofrendo do governo federal. “Preciso de tomógrafo para ver a real situação dos pulmões das pessoas. Esses testes de sangue são uma picaretagem”, desabafou o prefeito.

Virgílio destacou a importância estratégica da região para o mundo mantendo a estabilidade do clima no planeta e segurando o aquecimento global, mas que isso não tem sensibilizado o país. Por isso enviou imagens e depoimentos do que está acontecendo em Manaus para líderes do grupo dos sete países mais ricos do mundo, o G7, tentando sensibilizar para o problema. “Não mandaram nada, só tamiflu (remédio) e caixões, que estamos devolvendo”, informou o prefeito.

Segundo o prefeito a situação é grave, os hospitais estão lotados próximo da capacidade máxima de ocupação. Arthur lembrou que a curva de casos continua subindo e que Manaus é uma cidade-estado com uma população maior de que muitos estados da região Norte.

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