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Arthur Lira é eleito presidente da Câmara

Em seu 1º ato, Arthur tenta tirar opositores de Bolsonaro da Mesa Diretora e compra briga com seu antecessor, Rodrigo Maia

O novo presidente da Câmara, Arthur Lira, deverá procurar nesta terça-feira (2) seu antecessor Rodrigo Maia em busca de um acordo político para pacificar a casa após as eleições desta segunda-feira.

A ideia de Lira é não só conter uma ida ao Judiciário por parte de Maia e seu grupo, como também se aproximar do grupo de Maia para tentar avançar com a agenda economico-legislativa.

Embora Lira tenha tido mais do que o dobro (302) dos votos de Baleia Rossi (145), a avaliação é de que é preciso aglutinar a centro-direita para que a pauta econômica seja apreciada já que a esquerda, que tem cerca de 130 votos na Câmara, não deverá aceitar a agenda reformista.

O problema é que o processo eleitoral deixou feridas. Maia e seu grupo divulgaram uma nota no começo da madrugada desta terça-feira na qual classificam de “autoritário” o primeiro gesto de Lira na presidência: tornar sem efeito a decisão de Rodrigo Maia de validar o bloco de Baleia Rossi.

1º ato – Em seu primeiro ato como presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) anulou na noite de segunda-feira (1º) o registro do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) e convocou nova eleição para esta terça-feira (2) para os demais cargos da Mesa Diretora.

Na prática, a decisão do novo presidente da Câmara tira da Mesa Diretora alguns partidos do bloco impugnado composto por PT, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede.

A medida também deve fazer com que o PT, detentor da maior bancada da Câmara, perca o direito à 1ª secretaria – o partido já havia indicado a deputada Marília Arraes (PE) para a função – e acabe com um cargo menor na Mesa Diretora.

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