
Em leilão realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na manhã desta quarta-feira, 13, o consórcio formado por Eneva (80%) e Atem (20%) arrematou a área de acumulação marginal de Japiim, na Bacia do Amazonas, durante o 4º Ciclo da Oferta Permanente pelo regime de concessão.
O consórcio pagou um bônus de assinatura de R$ 165 mil (o mínimo era de R$ 160 mil) e não teve concorrência. O investimento previsto na área é de R$ 1,2 milhão.
A área de Japiim fica no setor SAM-O da Bacia do Amazonas e tem uma superfície total de 52 quilômetros quadrados.
A oferta permanente funciona como um banco de áreas de petróleo e gás natural que são licitadas em ciclos a partir da demanda dos interessados, em substituição aos leilões tradicionais da ANP realizados desde 1999, em que os blocos ofertados eram designados pelo governo.
Especificamente no regime de concessão dentro da Oferta Permanente, 87 empresas estão aptas a participar, mas somente 21 delas apresentaram declarações de interesse e garantias de oferta para os 33 setores em jogo nesta quarta, que reúnem um total de 602 blocos.
No regime de concessão, vence a disputa a empresa que oferecer o maior bônus de assinatura e se comprometer a executar o Programa Exploratório Mínimo (PEM).
Grupo Atem
A Atem Participações, grupo que adquiriu a Refinaria Isaac Sabbá (Reman) da Petrobras em Manaus (AM), expandiu seus horizontes para o setor de exploração e produção de óleo e gás nesta quarta (13), ao adquirir seus primeiros blocos exploratórios, com ênfase na Bacia do Amazonas.
O grupo Atem, como operadora, garantiu quatro blocos no setor SAM-O. Essas áreas representaram um investimento de R$ 7,8 milhões em bônus de assinatura.
A Atem, em seu compromisso com a livre concorrência e pluralidade de mercado, demonstra a capacidade de enfrentar desafios regulatórios, marcando sua atuação como consolidadora no mercado de distribuição de combustíveis.
A Atem Participações reforça sua posição no mercado de distribuição de combustíveis, expandindo sua atuação para o setor de refino. A aquisição da Reman por US$ 189,5 milhões evidencia a estratégia de verticalização da empresa, que agora opera também como refinadora.