Na Avenida Paulista, durante o ato no meio da tarde de sábado (3), houve também confronto entre militantes do PSDB e do PCO

Manifestantes encapuzados invadiram e atearam fogo numa agência do banco Santander, na Avenida da Consolação, em São Paulo, no fim do ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro na cidade. Um ponto de ônibus e a fachada de uma concessionária da Hyundai também foram depredados na mesma avenida.
Barricadas foram montadas na via e policiais militares formaram barreiras para conter o avanço dos manifestantes. De acordo com a PM, algumas pessoas atiraram “coquetéis molotov”, mas não houve confronto.
Os atos de vandalismo começaram cerca de uma hora depois que o ato deixou a Avenida Paulista. Os bombeiros atenderam a ocorrência e o incêndio na agência bancária foi rapidamente contido. A polícia informou que agentes de trânsito e seguranças de estações de metrô teriam sido hostilizados por manifestantes. Um homem foi preso.
Na Avenida Paulista, durante o ato que teve início no meio da tarde, houve também um rápido confronto entre militantes do PSDB e do PCO. No final da tarde, quando os manifestantes tucanos caminhavam rumo à Consolação, os participantes trocaram provocações. Uma briga pontual terminou com uma bandeira do PSDB queimada no chão. O grupo logo se dispersou e não houve feridos.
O empurra-empurra destoa do discurso de união entre adversários políticos contra Bolsonaro, uma constante atos de ontem. Lideranças partidárias pediram foco contra o presidente apesar das diferenças ideológicas. “Toda nossa energia vai ser concentrada na unidade: unir todos aqueles que querem derrotar o Bolsonaro”, defendeu o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.