
O presidente Lula (PT) desceu a rampa do Congresso Nacional acompanhado dos demais chefes de Poderes: Rodrigo Pacheco; do Senado; e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF); e de outras autoridades na tarde desta segunda-feira (8), após o ato em alusão ao marco de um ano após as manifestações de 8 de janeiro de 2023, quando vândalos promoveram destruição no prédio dos três poderes.
O evento ocorreu sem a presença de 15 governadores, além de senadores como Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e prefeitos. Nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo), Cláudio Castro (PL), Ibaneis Rocha (MDB) e Ronaldo Caiado (União Brasil) estão entre os ausentes.
Após uma cerimônia fechada no congresso para políticos e convidados, o governo federal afirmou que a cerimônia representa a vitória da democracia após a invasão às sedes dos Três Poderes por manifestantes que que não aceitaram a eleição de Lula nas eleições de 2022.
Durante a solenidade, Lula discursou e defendeu que “não há perdão para quem atenta contra a democracia”. Sem citá-lo diretamente, o petista também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o país mergulharia em um “caos econômico e social”, caso a tentativa de golpe se concretizasse.
Segundo o petista, “as mentiras, a desinformação e os discursos de ódio foram o combustível para o 8 de janeiro”.
“Se a tentativa de golpe fosse bem-sucedida, muito mais do que vidraças, móveis, obras de arte e objetos históricos teriam sido roubados ou destruídos. A vontade soberana do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada. E a democracia, destruída”, frisou.
Ele seguiu: “A esta altura, o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. O combate à fome e às desigualdades teria voltado à estaca zero. Nosso país estaria novamente isolado do mundo, e a Amazônia em pouco tempo reduzida a cinzas para a boiada e o garimpo ilegal passarem”, disse Lula.