Mercados globais têm dia de instabilidade e temor conforme epidemia de coronavírus avança para outros países além da China

Foto: Reprodução Internet
O dólar comercial fechou em alta de 1,16% nesta quarta-feira (26), cotado a 4,444 reais na venda, o maior valor nominal de sua história.
Este foi o primeiro dia de operação do mercado brasileiro na semana, após dois dias de recesso por conta do feriado de Carnaval, na segunda (24) e na terça-feira (25). Nesse intervalo, notícias de alastramento do coronavírus para além da China, país onde a epidemia começou, fizeram bolsas de todo o mundo despencar e levaram investidores globais a se apoiar em ativos de segurança, o que tem feito o dólar subir frente a uma série de moedas.
Às 17h15, o Ibovespa mantinha a tendência de queda registrada durante todo o dia e operava em baixa de 7,53%, aos 105.11759 pontos e o fechamento de sexta-feira (recuo de 0,79%, aos 113.681,42 pontos), se ajustando ao declínio dos dois últimos dias em Nova York, de cerca de 6%, quando a B3 ficou fechada.
A aversão ao risco no mercado com a difusão do coronavírus e os ajustes às quedas de papéis de empresas brasileiras (ADRs) em Nova York na segunda e na terça prejudicam as ações do setor aéreo: Azul PN caía 9,47% e Gol PN tinha declínio de 7,78%. Vale ON e Petrobrás perdiam na faixa de 7%.
O setor de alimentos também tem perdas. JBS ON entrou em leilão após cair 6,54%. Marfrig ON tem baixa de 4,29%, enquanto que BRF ON cai 3,59%. Fora do índice, Minerva ON registra baixa de 4,31%.