
Um dos principais pontos de embarque e desembarque de passageiros do estado, as balsas da Manaus Moderna, na região central da capital, integram a lista de pleitos para investimentos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do programa, no dia 11 de agosto, no Rio de Janeiro, com a presença do governador Wilson Lima.
As balsas da Manaus Moderna recebem passageiros de vários municípios amazonenses, de outros estados da região Norte e do restante do país.
Muitos turistas de outros países também buscam na região por passeios em lanchas.
O local funciona como ponto estratégico para o comércio, a circulação de mercadorias e o consumo de produtos alimentícios por ter as tradicionais feiras e o Mercado Municipal Adolpho Lisboa nas intermediações.
Conforme dados da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam), mais de 744 mil pessoas, em 2022, utilizaram esse modal de transporte, sendo a Manaus Moderna um dos principais pontos de embarcações.
Tratativas
Para o Amazonas, o novo PAC prevê investir R$ 47,2 bilhões. Além de investimentos na Manaus Moderna, está inclusa, também, a recuperação da rodovia BR-174.
O programa vai investir cerca de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil, sendo mais de R$ 1,3 trilhão até 2026, e mais de R$ 300 bilhões após 2026, anunciou o presidente Lula.

Desde o início da nova gestão do Governo Federal, Wilson Lima e técnicos do Governo do Estado têm realizado reuniões e audiências nos ministérios, em Brasília, em busca de recursos e investimentos
para o estado, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento, a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida dos amazonenses.

A esperança por uma nova estrutura para se trabalhar e usufruir de
um melhor serviço na Manaus Moderna, é expressiva por parte de muitos amazonenses.
O aposentado Miguel da Silva, 67, natural do município de Juruá (a 674 quilômetros de Manaus), vem sempre a Manaus para fazer tratamentos
de saúde, e disse que é importante garantir mais investimento para a localidade.
“Quando vem a seca fica muito difícil para as pessoas idosas andarem, assim como para o caboclo do interior que precisa embarcar alguma coisa; tem as pessoas com cadeira de roda. Nossa esperança é melhorar”, avaliou Silva.