O Greenpeace registrou alertas distintos na altura entre os municípios de Novo Aripuanã e Humaitá.
Um monitoramento recente realizado pelo Greenpeace Brasil, utilizando um novo sistema de satélites, revelou que a mineração ilegal no Rio Madeira continua em crescimento, seis meses após uma operação federal contra o garimpo ilegal.
Entre os dias 10 e 22 de janeiro, foram emitidos 12 alertas de mineração ilegal na região, com 130 balsas identificadas no leito do rio, principalmente entre os municípios de Novo Aripuanã e Humaitá.
Essas embarcações, com estruturas rudimentares, atuam no garimpo, que continua em aglomerações de balsas, um movimento conhecido como “fofoca”, e impacta o meio ambiente e as comunidades ribeirinhas.
O Greenpeace destaca que a atividade ilegal persiste com grande intensidade, apesar da operação realizada em agosto de 2024, que destruiu 459 dragas.
Durante essa ação, houve protestos violentos por parte de garimpeiros. De acordo com o Greenpeace, o garimpo ilegal causa danos graves, como a destruição do leito do rio e a contaminação das águas com mercúrio, prejudicando as populações locais.
Para o Greenpeace, é essencial que o governo adote medidas integradas, unindo tecnologia, fiscalização eficaz e alternativas econômicas sustentáveis para combater a mineração ilegal.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) também afirma que tem atuado ativamente no combate à prática, destruindo mais de 1.200 dragas desde 2023.
Além disso, as ações de fiscalização seguirão em 2025 para interromper a logística criminosa do garimpo e proteger os povos indígenas e o meio ambiente.