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Covid-19: barcos com paraenses são obrigados a voltar para Manaus

Ferry boat que saiu de Manaus recebeu ordens para retornar ao porto de origem por ordem do governador Helder Barbalho

Devido à pandemia do coronavírus e as medidas restritivas tomadas pelos governos municipais e estaduais para evitar o avanço da doença, barcos de passageiros que a fazem a linha regular entre o Amazonas e Pará são proibidos de atracar e obrigados a retornar ao seu porto de origem.

Com os limites territoriais dos estados fechados, as embarcações que saíram de Manaus deverão retornar ao porto de partida. Caso do ferry boat Comandante Paiva que partiu da capital amazonense na terça-feira (24) com destino a cidade paraense de Alenquer (PA) e que teve de interromper seu percurso quando navegava pelo Rio Amazonas, na altura de Itacoatiara (AM).

A embarcação está retornando para Manaus, onde deverá deixar os passageiros. Na mesma situação estão os navios Fred Wiliams e São Bartolomeu. Segundo o governador Helder Barbalho, uma barreira estará sendo montada em Juruti no Pará com helicóptero da Polícia Militar para impedir qualquer embarcação que esteja transportando passageiros a prosseguir viagem. Um outro barco, o ferry boat Obidense, continua seguindo viagem para a cidade de Óbidos, somente com sua tripulação e cargas.

Tráfego interrompido

Os proprietários das principais empresas que fazem linha regular entre os estados do Pará e Amazonas estão paralisando as suas atividades até que a situação da pandemia seja resolvida. As embarcações Ferry Boat Obidense, Comandante Paiva, Fred Wiliams e São Bartolomeu, saíram ontem (24) de Manaus, por volta das 13hs, com cargas e quantidade reduzida de passageiros e estão navegando.

Comandante Paiva iria passar direto para Alenquer, onde as autoridades decidiram repatriar os paraenses que foram a Manaus para fazer exames, receber aparelhos ortopédicos de audição entre outros e não tem como ficar na capital amazonense.

A Ferry Boat Obidense, também leva somente cargas para Óbidos. O decreto do governador, seguido pelo prefeito de Óbidos, não permite a atracação nem ancorar no porto da cidade com passageiros.

No porto de Manaus, muitas reclamações de passageiros que não sabiam o que fazer pois se queixavam que o tempo de permanência na capital do Amazonas. A maioria viajou somente para cuidar da saúde, antes dos decretos de restrição e foi pega de surpresa ficando fora de seus domicílios.

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