Ações na Base Arpão incluem o combate ao narcotráfico, pirataria e crimes ambientais. O prejuízo ao crime organizado, foi equivalente a R$ 133,9 milhões.

Em dois anos de funcionamento na calha do rio Solimões, a Base Fluvial Arpão registrou a prisão de 311 pessoas durante as ações de combate à criminalidade nas proximidades do município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus).
No período, as operações conseguiram interceptar mais de cinco toneladas de drogas, ajudando a aumentar o prejuízo ao crime organizado, que perdeu o equivalente a R$ 133,9 milhões em materiais ilícitos.
Os dados são do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
Criada pelo governador Wilson Lima, a Base Arpão é uma unidade integrada de combate ao crime implantada em uma área estratégica para o combate ao crime e a pirataria.

Segundo o secretário executivo do GGI-F, capitão Diego Magalhães, a base operacional trouxe mais segurança para a população ribeirinha que vive na área do Solimões.
Com as fiscalizações de rotina e incursões nas proximidades, o resultado é exitoso para as forças de segurança.
Outros crimes

Além de combater o narcotráfico, a Base Arpão registrou números expressivos de apreensões relacionadas à pirataria e crimes ambientais.
O levantamento do GGI-F destaca a apreensão de 183 eletrônicos, mais de 80 toneladas de animais de caça e pescado, 592 m³ de madeira, 6.000 m³ de minérios e 1,3 quilos de ouro.
Até o final do ano será lançada a Base Arpão II. O local reforçará o trabalho executado pela Base Fluvial Arpão de Coari e será instalada na calha do rio Negro.
“Dessa forma vamos dificultar a entrada e chegada de entorpecentes na capital, assim diminuindo os índices de criminalidade na capital e interior do estado”, salientou Magalhães.
Unidade operacional
A Base Fluvial Arpão foi lançada em agosto de 2020 pelo governador Wilson Lima, integrada às ações da operação Hórus, do Governo Federal, a unidade passou a integrar o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia).
Projeto inédito, a base conta com um efetivo de policiais civis entre delegados, investigadores e escrivães, militares dos batalhões especializados da Polícia Militar do Amazonas, Corpo de Bombeiros e Força Nacional.