Base fluvial baseada em Coari – na região do Médio Solimões – trabalha integrada com o governo federal por meio do Programa Vigia

O combate ao narcotráfico, pirataria e crime ambiental no Rio Solimões, pela Base Fluvial Arpão, em ações integradas com ‘Operação Hórus/Vigia, bateu o recorde de apreensão de drogas e outros produtos ilegais, resultando em R$ 100 milhões de prejuízo aos criminosos no Amazonas.
Em um ano, foram apreendidas quatro toneladas de drogas, 42 toneladas de pescado ilegal, 79 armas de fogo, 30 embarcações, R$ 239,26 mil em dinheiro e 192 pessoas foram presas durante as operações.
Lançada em agosto de 2020 pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, a Base Arpão atua no Rio Solimões, principal rota do tráfico internacional de drogas vindas de países produtores na fronteira tríplice no Alto Solimões – Peru e Colômbia.
A base é um projeto da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) para reforçar a segurança naquela região que também sofre com a ação dos piratas, que atacam embarcações de passaeiros e barcos de traficantes para roubar a droga.
A base reúne policiais militares do Comando de Policiamento Especializado (CPE), treinados para atuar em missões de alto risco, além de policiais civis e mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
“Há um ano a Base Arpão foi implantada com essa proposta: combater o crime naquelas imediações onde estava sendo atingida pelo narcotráfico e a pirataria, na região de Coari, que é uma região onde se afunilam os rios que vêm dos países vizinhos. Recentemente atingimos a meta de 100 milhões, e é emblemático para a gente porque é a primeira vez que isso acontece, com esse tipo de operação”, destaca o secretário e Segurança do Amazonas, Louismar Bonates.
Rocam – A 3ª Companhia de Motocicletas Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam Motos), implantada pelo governador Wilson Lima, em agosto de 2020, já prendeu 213 criminosos e apreendeu 104 armas de fogo. Também efetuou a prisão de 200 pessoas. Veículos com restrição de roubo também foram recuperados. Ao todo, foram 23. As equipes também tiraram das ruas cerca de 63 quilos de entorpecentes.

O comandante da Rocam, major Wener Vieira, ressalta os avanços na produtividade do Batalhão.
“No geral, desde que a Companhia foi reativada houve um aumento de 30% da produtividade do Batalhão, estando diretamente associado a essa elevação”, explica.
Além do baixo custo com a manutenção, a motocicleta utilizada possui controle de tração, tanque de combustível para 20 litros e sistemas de iluminação sonoro e luminoso adaptados para a atividade policial.