por: Missão da base flutuante será combater o tráfico de drogas e crimes ambientais nessa região do Amazonas
A segunda unidade fluvial da Base Arpão deverá ser entregue e entrar em operação até o fim do ano. Depois da atuação da Base Arpão I no combate ao tráfico de drogas na rota do Rio Solimões apreendendo carregamentos que entram no Brasil pela tríplice fronteira com o Peru e a Colômbia, a segunda base vai atuar na nova rota internacional que atualmente vem utilizando o Rio Negro para escapar da repressão.
Inaugurada pelo governador Wilson Lima, em agosto do ano passado, em Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, a Arpão I está baseada em Coari (363 km da capital amazonense), na região do Médio Solimões com uma tripulação de 60 policiais civis, militares, Bombeiros, Forças Armadas, Força Nacional em uma estrutura que possui atendimento médico e dentário e uma delegacia fluvial.
Além de atuar contra os traficantes e crimes ambientais, a unidade em operação também combate os grupos de piratas que atacam embarcações no Rio Solimões.
A presença permanente de fiscalização policial na região derrubou indicadores de violência e obrigou os criminosos a buscarem alternativas para transportar as drogas.
Estão sendo investidos R$ 4 milhões na implantação da nova Base Arpão. A unidade polcicial fluvial está sendo instalada em ferryboat, com serviços como revestimentos no casco, melhorias na parte elétrica, parte hidráulica, pintura, motores, adaptação de salas e escritórios, entre outros.
Avanços
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Carlos Alberto Mansur, a Base Arpão representa um avanço nas políticas públicas de segurança contra a atuação da criminalidade nas áreas ribeirinhas.
Em Tabatinga, na tríplice fronteira, a Base Anzol foi reativada e funciona de forma integrada entre as forças de segurança estaduais e a Polícia Federal.
Ainda conforme Mansur, o objetivo é ativar novas unidades policiais em diferentes rotas fluviais, garantindo assim maior cobertura contra a ação de criminosos.
