
Referência no estado, a Biblioteca Braille do Amazonas, tem um importante papel na integração desse público ao meio social, cultural, educacional e profissional.
Com um acervo de mais de 50 mil obras entre livros digitalizados, livros falados, obras em Braille e filmes com audiodescrição, o espaço também disponibiliza estúdios de gravação, máquinas de escrever em Braille, computadores especiais, impressoras em Braille, scanners de voz e lupas eletrônicas.
A história de Gilson Mauro se confunde com a da Biblioteca Braille do Amazonas. O técnico, que tem deficiência visual e está à frente da instituição desde 2000, destaca o trabalho em prol das pessoas e as atividades culturais oferecidas pela Biblioteca, que já ganhou prêmios como o “Ser Humano Oswaldo Checcia” – prata na categoria Regional, em 2015, e na categoria Nacional, em 2016.
“O nosso espaço é público, é de todas as pessoas com deficiência, dos familiares, da comunidade, porque aqui a gente aprende braille, toca grandes instrumentos, lê e também usa os nossos vídeos acessíveis. Por isso, vale a pena sonhar como Luiz Braille sonhou. Vale a pena, sim, viver 24 anos aqui dentro levando alegria, emoção e amor por meio dos dedos”, declara o gerente.
Administrada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Biblioteca Braille funciona de segunda à sexta, das 8h às 17h. Inicialmente implantada no prédio da Biblioteca Pública do Amazonas, em 1999, desde 2008 a instituição está instalada no Bloco C do Centro de Convenções – Sambódromo (Av. Pedro Teixeira, 2565, Dom Pedro).