Apenas 43% dos bilionários são ”self-made man”, ou seja, enriqueceram por esforço próprio e não graças a herança, por exemplo
O número de bilionários no Brasil cresceu 38,1% no ano passado, na segunda maior alta entre 43 países pesquisados pelo UBS, o banco suíço que faz a gestão de fortuna de boa parte dos mais ricos no mundo, e pela consultoria PwC.
Segundo o estudo, o número de brasileiros com fortuna acima de US$ 1 bilhão passou de 42, em 2017, para 58, em 2018, mas três da lista anterior foram excluídos porque suas fortunas ficaram, agora, abaixo do valor.
Somente Filipinas teve alta maior, de 41,7%, com 17 bilionários. Já na China, uma das economias que continua a mais crescer no mundo, o grupo de bilionários diminuiu 12,9% no ano passado.
A fortuna somada dos bilionários brasileiros alcançou US$ 179,7 bilhões em 2018, numa alta de 1,7% comparado a 2017, enquanto os valores dos bilionários globalmente caíram 4,3%. O estudo não dá explicações sobre o surgimento de mais bilionários no país.
UBS e PwC mostram que no Brasil apenas 43% dos bilionários são ”self-made man”, ou seja, enriqueceram por esforço próprio e não graças a herança, por exemplo.
É o menor percentual comparado aos outros países latino-americanos pesquisados.