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BNDES vai liberar R$ 45 milhões para combate às queimadas no Amazonas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o governo do Amazonas firmaram compromisso, nesta sexta-feira (16), para liberar R$ 45 milhões em recursos para o combate às queimadas no Amazonas até outubro deste ano.

Cumprindo agenda no Rio de Janeiro, Wilson Lima se reuniu com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e pediu celeridade na aprovação da medida.

As ações fazem parte do Projeto de Combate a Incêndios e Desmatamento (Proamazon) do Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM). A elaboração do projeto foi iniciada em outubro de 2023 e em maio de 2024, foi feita a solicitação do recurso ao BNDES.

Aloizio Mercadante afirmou que o projeto no âmbito do Fundo Amazônia é prioritário para o Brasil, tendo em vista a pressão da crise ambiental no Amazonas. Ele se comprometeu com o governador Wilson Lima a assinar a liberação do recurso até para outubro deste ano.

Projeto

O projeto adicionará recursos e atividades aos montantes já destinados ao combate ao desmatamento e queimadas pelo Governo do Estado à instituição proponente, no caso, o Corpo de Bombeiros. Entre os objetivos estão fortalecer as unidades existentes, construir bases operacionais, aparelhar grupamentos integrados e ampliar a atuação do Corpo de Bombeiros por meio da capacitação e formação de brigadistas.

Reforço

O trabalho de combate às queimadas feito pelo Estado segue sendo realizado. O governador Wilson Lima anunciou, na quarta-feira (14), medidas para reforçar o que já tem sido feito no sul do Amazonas.

Entre as ações apresentadas está o aumento no valor das diárias para as equipes que estão em campo, o envio de mais 200 homens do Corpo de Bombeiros e a contratação imediata de 85 brigadistas pelo Governo do Estado.

De junho a agosto, o Corpo de Bombeiros combateu mais de 7,7 mil focos de incêndio no estado, com incidência maior no sul do Amazonas e Região Metropolitana.

Desde o início da Operação Tamoiotatá, no final do mês de abril, até o agora, foram embargados mais de 16 mil hectares de áreas e mais de R$ 80 milhões em multas aplicas por crimes ambientais. No mesmo período, foram registradas 150 prisões e detenções por ilícitos ambientais.

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