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Bolsonaro avisa que não vai comprar vacina chinesa: ‘O povo brasileiro não é cobaia’, diz

Presidente disse que não vai gastar um “bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou a fase de testes”

Opresidente Jair Bolsonaro disse hoje (21) que não vai adquirir a vacina CoronaVac do laboratório chinês Sinovac Biotech. Ele desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a fazê-lo enfatizando que o governo federal não vai comprar o imunizante porque “o povo brasileiro não será cobaia de ninguém” e que não se justifica “bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou a fase de testes”.

Bolsonaro descreveu o imunizante chinês como “a vacina chinesa de João Doria“. “Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, escreveu o presidente em rede social.

O comentário surge um dia após o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, anunciar acordo com o governo de São Paulo para a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa.

Pazuello destacou, no entanto, que o medicamento será produzido no Brasil. “O Butantan já é o grande fabricante de vacinas para o Ministério da Saúde, produz 75% das vacinas que nós compramos. As vacinas são de todos os brasileiros”, disse o ministro.

No Brasil, a empresa chinesa mantém parceria com o Governo de São Paulo e com o Instituto Butantan, responsável por coordenar as pesquisas e fabricar a vacina, caso ela tenha resposta imunizatória e seja aprovada pela Anvisa.

Mais cedo, em resposta a um de seus seguidores que acusou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de traição, o chefe do Executivo federal disse que “qualquer coisa publicada, sem qualquer comprovação, vira traição”.

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