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Bolsonaro e Merkel conversam sobre Amazônia

  Por telefone, o presidente brasileiro e a chanceler alemã falaram sobre acordos e possibilidades de uma ação conjunta na Amazônia para combater as queimadas e a preservação da floresta

            O presidente Jair Bolsonaro conversou por telefone com a chanceler alemã Angela Merkel sobre a doação de recursos internacionais para o combate às queimadas e preservação das florestas da Amazônia. A iniciativa foi de Merkel, que adiantou que, a pedido do governo alemão, o Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) foi mobilizado para avaliar a situação das queimadas na América do Sul.

O presidente disse na sua conta no Twitter, que a conversa ontem (30) foi amistosa, produtiva e que a chanceler reafirmou a soberania brasileira na região amazônica. Segundo o presidente, Merkel informou que, de acordo com o SEAE, a área com queimadas no Brasil teve um decréscimo entre janeiro e agosto de 2019, levando-se em conta o mesmo período de 2018.

No telefonema, Bolsonaro atualizou Merkel sobre os esforços do governo brasileiro para acabar com as queimadas na floresta. O presidente também reafirmou a posição brasileira de não cogitar qualquer discussão quanto à soberania da Amazônia e também sobre a utilização de “eventuais recursos e apoios que possam ser concedidos ao Brasil”.

Em nota enviada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, “a conversa entre os dois líderes foi franca e cordial e que o presidente agradeceu o esforço dos países em colaborar com Brasil, na missão de combater as queimadas sazonais que ora afetam a Amazônia Legal.”

De acordo com a nota, Bolsonaro disse ainda que a sua postura em relação ao presidente da França, Emmanuel Macron, “tem caráter pessoal em face dos ataques perpetrados por aquele Chefe de Estado contra a sua pessoa e contra o nosso País”.

O presidente Bolsonaro vem alinhavando acordos individuais para debelar as queimadas na Amazônia. Nos últimos dias ele conversou com o primeiro ministro japonês Shinzō Abe, com o mandatário espanhol Mariano Rajoy, o primeiro ministro italiano Guiseppe Conte e o presidente americano Donald Trump. A tentativa é de isolar o francês Emmanuel Macron que, como anfitrião da reunião de cúpula do G7, tentou ser o protagonista na defesa da Amazônia e chamou Bolsonaro de mentiroso publicamente. A França está próxima de não bater as metas de combate a poluição e as mudanças climáticas estabelecidas no Tratado de Paris.

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