Além de sugerir que o congresso faça uma proposta para a ‘Previdência’ melhor, ele também disse que o MP se ‘mete em tudo’

Dias após replicar em suas redes sociais um texto de “autor desconhecido”, que diz ser o país “ingovernável” fora dos “conchavos”, o presidente Jair Bolsonaro voltou a assumir um discurso de combate a “grupos corporativistas”. Ele afirmou, porém, que “não há brigas entre os Poderes” no país e que está aberto a conversar com parlamentares.
Se a Câmara e o Senado têm um projeto melhor que o nosso (para a Previdência), que coloquem em votação. Não há briga entre Poderes. Lamentavelmente, grande parte da nossa mídia dá mais atenção a isso do que a qualquer coisa. Tudo que eu quero é conversar”, disse Bolsonaro, em discurso na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) onde participa da cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Industrial do Estado do Rio.
Ele disse que a reforma da Previdência pode ser “salgada para alguns, mas é necessária”. “Não podemos continuar com um Brasil com essa carga nas suas costas. Essa reforma pode ser salgada para alguns, mas é necessária. Se não fizermos agora, vai faltar recursos lá na frente”, disse.
Bolsonaro ainda opinou sobre as dificuldades do Brasil. “É um país que tem tudo pra dar certo, mas o problema é a nossa classe política, mas nós temos que mudar isso”, afirmou.
Ao comentar sobre as perspectivas econômicas do país, Bolsonaro voltou a destacar o potencial do nióbio e grafeno para o desenvolvimento brasileiro. “Quem tem o que temos? Somos 1º lugar do mundo em belezas naturais. Quem tem um subsolo tão rico? Temos nióbio e grafeno. Quando eu dizia isso em campanha, era motivo de deboche. Quando se fala no grafeno, a projeção é que mexeremos a economia em US$ 1 trilhão”, discursou.
Para uma plateia de empresários do estado fluminense, Bolsonaro disse que os empreendedores são os “verdadeiros heróis” do país e reiterou seu discurso a favor da desburocratização e redução de impostos.
“Os senhores são verdadeiros heróis, perto daquilo que tem de enfrentar por parte de autoridades municipais, estaduais e federais. Eu estava conversando com o nosso governador [do Rio, Wilson Witzel] e contei que os impostos municipais no Texas [EUA] são zero. Zero! Quanto menos a gente tributa, quanto menos a gente interfere, maior o desenvolvimento”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também afirmou que o seu desejo é unir o desenvolvimento ao meio ambiente no Brasil. Segundo ele, a questão ambiental “virou um obstáculo para o país”.
Criticas ao Ministério Público
“Tudo o Ministério Público se mete”, afirmou. “Por que na Bacia de Angra tem de haver uma reserva, a dos Tamoios? Nós queremos casar meio ambiente com desenvolvimento. A Bacia de Angra pode ser, sim, a nossa Cancún. E digo isso sem corpora
É um país que tem tudo pra dar certo, mas o problema é a nossa classe política, mas nós temos que mudar isso”, afirmou. tivismo ou bairrismo. É muito melhor do que a do Norte”, completou.