O objetivo do presidente Jair Bolsonaro de terminar as obras inciciadas em outros governos tem potencial de destravar empreendimentos paralisados no país que envolvem recursos na ordem de R$ 144 bilhões. São obras que receberam ou deveriam receber, recursos federais, mas que não atendem a população por estarem estagnadas.
Bolsonaro disse que sua meta é concluir obras inacabadas deixadas por seus antecessores, mesmo que tenha de dividir o mérito com eles. ” O que eu tenho falado para os ministros é de terminar as obras. Aí podem falar: Ah, começou com Dilma, com o Temer. Mas, se a gente não for atras vai virar só esqueleto”, afirmou o presidente.
Segundo levantamento do Tribunal de Contas de Contas da União (TCU), os “esqueletos” correspondem a 14 mil obras paralisadas em todo o País, 37,5% dos empreendimentos analisados pelo órgão. Juntas, correspondem, por um quinto de todo o montante inicialmente previsto em investimentos, de R$ 725,4 bilhões.
PAC
Os empreendimento do PAC são os que respondem pelos recursos mais volumosos atrelados as obras paralisadas. São R$ 127 bilhões dos R$ 144 bilhões contabilizados pelo TCU, envolvendo os setores de transporte, mobilidade urbana, turismo, esporte, habitação, saneamento, saúde, entre outras áreas.
Segundo o tribunal, são 449 contratos de urbanização de assentamentos precários, cujo valores somam R$ 8,2 bilhões. No saneamento, o valor chega a R$ 12,6 bilhões , e nas rodovias R$ 9,8 bilhões.