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Bolsonaro: ‘troquei um coronel por um general, não tem Centrão’

“Trocou a Suframa. Saiu um coronel, entrou um cara. Aí a imprensa diz que foi o Centrão…imprensa, o general não é do Centrão!”, disse o presidente Jair Bolsonaro, se referindo a troca na Superintendência da Zona Franca de Manaus, no início da noite desta quarta-feira (3), para grupos de apoiadores e jornalistas de plantão, na saída do Palácio do Alvorada.

O presidente percutiu a troca na autarquia federal no Amazonas, responsável pelo modelo econômico, em uma frase: “Troquei um coronel por um general”.

A fala de Bolsonaro foi um recado sobre a mudança na Suframa para a oposição, que vê o movimento do presidente como uma estratégia do Planalto para conseguir apoio do Centrão.

Esse grupo é questionado pela sua forma de fazer política. Sua marca é o popular “toma lá dá cá”, um “comércio” de cargos em autarquias, estatais ou algo do gênero, em troca de apoio político em votações na Câmara e no Senado.

Esse pool de parlamentares tem sido um fiel na balança no Congresso, transitando por todos os governos que passaram pelo Executivo da República, nos últimos anos. Alguns de seus integrantes, não raramente, estão envolvidos em inquéritos, investigações criminais, processos judiciais ou até já foram presos.

Mudança

A troca do coronel Alfredo Menezes, pelo general Algacir Polsin, que já foi chefe do Estado Maior do Comando Militar da Amazônia, foi finalizado hoje com a despedida do ex-superintende por meio de um documento oficial de exoneração. A mudança ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Alfredo Menezes é padrinho de casamento do presidente Jair Bolsonaro,

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