Presidente cita facada e ironiza comentários de ligar o ataque a ele: ‘tomei facada, gente que vibrou’
O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou nesta sexta-feira (2) o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Ele pediu a apuração do caso e lembrou a facada sofrida por ele em 2018. “Eu lamento, é um risco que todo mundo corre, eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem.”
”Mandei uma notinha, eu lamento. Agora, quando eu tomei a facada, teve gente que vibrou por aí. Já teve gente que tentou colocar na minha conta já esse problema. O agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento”, disse o presidente durante visita a Esteio, no Rio Grande do Sul, onde cumpriu agenda na 45ª Expointer, nesta sexta-feira.
“Eu lamento. É um risco que quase todo mundo corre. Eu quase morri em 2018. Não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem. Apesar de eu não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Nós temos coração, nós queremos o bem. Lamento o ocorrido. Espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele ou de alguém, porventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo”, disse Bolsonaro.
Ainda segundo Bolsonaro: “Apesar das minhas divergências com a vice argentina, não desejo isso para ela. Espero que o fato seja devidamente apurado. Felizmente, o cara não sabia manusear arma de fogo”, afirmou.
Atentado
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa de homicídio na noite de ontem (1), em Buenos Aires, pelo brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, que apontou uma arma para a cabeça dela, mas o tiro falhou.
Nascido em São Paulo, ele reside no país vizinho desde 1993 e tem registro para trabalhar como motorista de aplicativo, segundo informou o ministro de Segurança argentino, Aníbal Fernández.