
O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar a previsão de um valor de 5,7 bilhões de reais para o fundo eleitoral que consta da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 aprovada pelo Congresso no mês passado, disse à Reuters o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR).
A decisão do Congresso Nacional gerou reação da sociedade civil. Desde 2018, foi proibida a doação de empresas para campanhas eleitorais e criado o fundo eleitoral, dinheiro público para financiar a campanha de quem quiser se candidatar.
A correção dos R$ 2 bilhões da eleição passada deve ser feita no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). O prazo para Bolsonaro decidir sobre o fundo eleitoral terminava nesta sexta-feira.
Além do fundo eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro também vetou as chamadas emendas do relator, que foram atacadas neste ano em razão da pouca transparência sobre o destino dos recursos e os parlamentares que patrocinavam as emendas. Bolsonaro, entretanto, já vetou o mesmo ponto da lei em 2020 e 2021, mas o Congresso Nacional derrubou o veto.


