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Bombeiros alertam sobre riscos de afogamentos durante o verão amazônico

O calor intenso do verão é um grande estímulo para aproveitar o feriado e ir se refrescar em flutuantes, igarapés e piscinas.

Além do protetor solar, cuidados para evitar afogamentos são essenciais. O Comandante do pelotão fluvial do Corpo de Bombeiros, Tenente Araújo, alerta que para evitar acidentes, é preciso ter atenção com a profundidade dos rios e com crianças nesses locais.

Em viagens de barcos, que são comuns na região, todos os passageiros, com destaque para as crianças, devem ter o hábito de utilizar, indispensavelmente, o colete salva-vidas durante o transporte fluvial.

“Então caso aconteça algum incidente você deve imediatamente procurar retirar a pessoa do ambiente líquido, lateralizar a pessoa para que ela consiga de alguma forma expelir aquela água que ela ingeriu. Importante também, se você não dominar o nado de forma adequada, você não tente abordar uma vítima em princípio de afogamento”, orienta. 

Para socorrer uma vítima de afogamento, é sugerido pelos profissionais jogar algo que proporcione flutuabilidade, seja uma boia, um pedaço de isopor ou um colete salva vidas.

“Sempre que você for navegar, seja em embarcações pequenas ou de médio porte, você deve estar usando o colete salva-vidas, porque de fato ele é que vai garantir que caso a embarcação afunde, você vai ter a flutuabilidade adequada até ser socorrido ou conseguir chegar à margem do rio”, aconselha.

Além disso, a recomendação é priorizar balneários com salva-vidas, pois caso alguém se afogue haverá um profissional capacitado para realizar procedimentos de reanimação.

O uso de bebidas alcoólicas é um agravante, pois, na hora da emergência, a embriaguez atrapalha a tomada de decisões por quem está se afogando ou por quem pode chamar o socorro.

Já no caso das piscinas, uma medida preventiva para evitar acidentes é colocar grades e cercados, além de fechá-las quando não estão sendo usadas ou fiscalizadas por adultos. São nas piscinas das casas que acontecem 52% das mortes por afogamento de crianças de um a nove anos de idade, segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

Em caso de acidentes, tentar prestar ajuda sem preparo, pode ser um risco a mais. Por isso, o ideal é buscar guarda-vidas e acionar imediatamente o socorro especializado como o Corpo de Bombeiros, por meio do 193 ou do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), através do 192.

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