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A balsa de 38 metros de comprimento e 9 de largura, pesando 300 toneladas, chegou no fim de tarde de ontem no Rio Curuça, no km 23 da BR-319 (Manaus-Porto Velho) para fazer a travessia dos carros e pedestres, até a reconstrução da ponte que desabou no dia 28 de setembro.
A embarcação foi transportada do Rio Amazonas, do porto do Carreiro da Várzea, em cima de uma carreta escoltada pela Polícia Rodoviária Federal numa operação que fechou a rodovia e envolveu 250 pessoas.
A balsa vai operar durante as 24 horas do dia e sair em intervalos de 30 minutos de uma margem a outra do rio. Ainda não foi informado se haverá cobrança dos veículos e pedestres.
Segundo o chefe do departamento de logística da Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi), coronel da Polícia Militar Wellington Silva, a previsão é que a balsa comece a fazer a travessia a partir deste sábado (29).
“A preocupação maior nossa foi com relação às pessoas. Para isso estavam todos os órgãos aqui, Polícia Rodoviária Federal (PRF), DNIT, Antaq, o Conselho Regional de Engenharia (Crea) e a Secretaria de Estado de Seguraca Pública (SSP). Tudo transcorreu de formal normal, a população cooperou conosco e fez com que tudo transcorresse em menos de uma hora”, afirmou o coronel.
Ainda segundo Silva, após a balsa ser colocada na água, o trânsito será reiniciado. A recuperação da ponte assim como a revitalização da estrada são responsabilidades do Ministério da Infraestrutura, que através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) afirmou que agora em novembro será feita a contratação da empresa que vai reconstruir as pontes que cairam nos quilômetros 23 e 25.
Na última quarta-feira (26), o trecho do KM 25, também afetado pela queda de uma ponte, foi restabelecido com a conclusão do aterro no Rio Autaz Mirim, para a criação de uma ponte provisória.
