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BR-319: duas balsas extras no Porto do Ceasa agilizam tráfego

As longas filas de caminhões que se formavam no início da rodovia BR-319 (Manaus – Porto Velho) terminaram na manhã desta segunda-feira (14) com a colocação de duas balsas extras, na travessia do Porto do Ceasa ao Careiro da Vázea. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que atendeu pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e suspendeu resolução que limitava a entrada de novos operadores no trecho.

Os dois nvos operadores vão trabalhar em caráter emergencial no período que durar a estiagem severa que secou os rios da região. A decisão já foi sentida na manhã de hoje mesmo reduzindo o gargalo logístico. Caminhoneiros comemoravam a rapidez na travessia, que chegou a levar de três a quatro para ser feita provocando uma fila quilométrica de espera no acesso ao porto, no Distrito Industrial.

Segundo a Antaq, a medida suspende temporariamente a regra que limitava a entrada de novas empresas para operar na travessia e possibilita o aumento do número de balsas disponíveis e redução de filas de veículos. Agora, outras empresas que cumpram os requisitos legais poderão pedir autorização para trabalhar temporariamente nessa rota.

Fila quilométrica

O intenso tráfego de carretas na BR-319, somado à escassez de balsas para a travessia, começou gerar filas de até 4 quilômetros na rodovia que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia, e em Manaus.

Além disso, parte da estrada está intrafegável há mais de 30 anos, e em 2022, duas pontes caíram, levando à instalação de balsas para transportar veículos e pedestres. Com a seca dos rios, principlamente do Igapó-Açu, as balsas tiveram dificuldades para manobrar devido a profundidade provocando a demora da travessia numa extenção de 100 metros. O resultado foram filas por toda a pista.

As rampas de acesso também prejudicaram as operações gerando preocupação entre nos comerciantes do município de Careiro da Várzea, no interior do Amazonas. Com a dificuldade de locomoção, a falta de alguns produtos alimentícios e água mineral já é visível no comércio local.

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