Qause cinco meses depois do acidentes, corpo de João Nascimento Fernandes foi localizado por mergulhadores contratados para a demolição e remoção do concreto do local da tragédia da ponte sobre o rio Curuçá.

Parte da ossada humana de João Nascimento Fernandes, 58, foi encontrada nesta sexta-feira (17), na região da ponte Paraná do Curuça, no Km 25, na Rodovia Federal BR-319, que liga Manaus a Porto Velho-RO.
O funcionário público federal estava desaparecido desde o dia 28 de setembro de 2022, quando a ponte desabou.
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) confirmou a informação e afirmaram que foram os mergulhadores de uma empresa, contratada para fazer a demolição e remoção do concreto, que encontraram o corpo.
No dia do acidente, parte da ponte já havia desabado quando a vítima deixou o carro estacionado e falou para a esposa que ia verificar se dava para passar.
Nessa momento a ponte desmoronou. O trecho afetado fica em Careiro da Várzea (a 25 quilômetros a leste de Manaus). A desabamento da ponte deixou 14 pessoas feridas.
Os primeiros mortos identificados no desabamento foram o motorista Marcos Rodrigues Feitosa, de 39 anos, a servidora pública aposentada, Maria Viana Carneiro, de 66, o cirurgião-dentista Rômulo Augusto de Morais Pereira, de 36, e a comerciante Darliene Nunes Cunha, de 25 anos.
Dentre as partes da ossada humana localizada, está o crânio com toda a arcada dentária. Os restos humanos foram resgatados e encaminhados para o Instituto Médico legal (IML). O corpo de João Nascimento passará por necropsia e depois será liberado para a família.
Oito veículos foram retirados do fundo do rio após o acidente:
Caminhonete Mitsubishi L200 de cor branca;
Uma carreta de embarcação
Uma embarcação
Veículo Spin de cor preta;
Caminhão Volkswagen Baú, que trazia uma carga de carne;
Caminhão baú Volkswagen
Veículo Kombi
Pálio
RELEMBRE O CASO
Uma ponte desabou no momento em que carros passavam pela ponte sobre o rio Curuçá, no quilômetro 25 da BR-319, na manhã do dia 28 de setembro de 2022. Marcos Rodrigues Feitoza, 39, Rômulo Augusto de Morais, 36, Maria Viana Carneiro, 66, e Darliene Nunes Reis Cunha, 25, também morreram no desabamento.

No mesmo caso, outras 14 pessoas ficaram feridas sendo socorridas por quem conseguiu correr no momento do desabamento.
Dez dias depois, uma segunda ponte também desabou, desta vez, sobre o rio Autaz Mirim. Neste, não houve feridos.



