
O Brasil abriu 260.353 vagas de emprego com carteira assinada em janeiro, apontam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério da Economia.
Os números são resultado de 1.527.083 admissões e de 1.266.730 desligamentos. O total de empregos com carteira no país somou 39.623.321 em janeiro, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao mês anterior.
De acordo com o relatório do Caged, 24 dos 27 unidades federativas registraram saldos positivos. São Paulo liderou o ranking com 75.203 novos postos gerados, seguido por Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro, tiveram saldos negativos de 198, 174 e 44, respectivamente.
O resultado positivo do primeiro mês do ano “mostra que o país continuou com a recuperação econômica após o pico de casos de covid-19 de 2020, que fechou parte das atividades econômicas no país”.
Na comparação com janeiro de 2020, quando a geração de empregos somou 117.793 (com ajustes), a alta foi de 121%. Esse aumento, em grande parte, é resultado do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), foi importante para esse resultado e deverá ser reeditado “em breve”, em um novo formato, segundo Bianco.
De acordo com os dados do Caged, o estoque de empregos formais no país chegou a 39,623 milhões de vínculos com crescimento em todos os setores de atividade econômica.
Esse dado teve alta de 0,6% sobre o saldo de dezembro, de 39,362 milhões, e variação parecida em relação aos 39,368 milhões de empregos formais de janeiro de 2020.
Segundo o ministério, os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para a indústria que gerou 90.431 novos postos de trabalho formais em segmentos como confecções, com 7.855 vagas e a maior parte delas no Paraná (3.058).
O segundo maior saldo foi no setor de fabricantes de calçados de couro, de 5.762 vagas, principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658).
O setor de serviços apresentou o segundo melhor saldo, gerando 83.686 novas vagas com carteira assinada, com destaque para os segmentos de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com 55.896 novas posições de trabalho.
A administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, gerou 18.353 colocações e ficou em segundo lugar. Já o terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor da construção, com saldo de 43.498 postos de trabalho formais, onde a subclasse “construção de edifícios”, teve saldo positivo de 16.636 postos.
A agropecuária também apresentou saldo positivo de 32.986, principalmente no cultivo de maçã e de soja, com 12.222 e 9.194 vagas criadas, respectivamente.