Segundo Guedes, acordo vai facilitar decisão de investimentos das multinacionais e inibir guerra fiscal entre estados brasileiros e províncias argentinas

O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira, 6, um novo acordo comercial automotivo entre Brasil e Argentina, que prevê o livre-comércio de veículos e autopeças em 1º de julho de 2029 – o acordo atual previa que a liberação aconteceria já em 2020.
Pelo acordo em vigor, que vale até junho do ano que vem, cada dólar de veículo importado permite ao parceiro exportar o equivalente a 1,5 dólar para o vizinho sem incidência de tributação. Sob o novo acordo, essa relação, conhecida como flex, passa imediatamente a 1,7 até junho de 2020. Depois obedecerá uma escala até chegar a 3 a partir de julho de 2028 a junho de 2029.
O acordo, celebrado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, também define tratamento diferenciado para veículos híbridos, elétricos e para automóveis com maior conteúdo tecnológico, flexibilizando condições para seu comércio.
Guedes afirmou que o entendimento representa uma avanço na integração bilateral e independe das eleições no país vizinho, que estão sendo lideradas pelo candidato de oposição Alberto Fernández, de centro-esquerda. “Trata-se de uma maior aproximação com a Argentina”, afirmou o ministro. O ministro destacou que a decisão estratégica do governo é por uma abertura gradual, porém segura, com acordos bilaterais cada vez mais abrangentes e que deem tempo para a realização da reforma tributária e de marcos regulatórios. O ministro afirmou que o acordo vai facilitar a decisão de investimentos das multinacionais e inibir a guerra fiscal entre estados brasileiros e províncias argentinas – quem utilizar subsídios perderá a preferência dentro do acordo.
O acordo, celebrado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, também define tratamento diferenciado para veículos híbridos, elétricos e para automóveis com maior conteúdo tecnológico, flexibilizando condições para seu comércio.
Guedes afirmou que o entendimento representa uma avanço na integração bilateral e independe das eleições no país vizinho, que estão sendo lideradas pelo candidato de oposição Alberto Fernández, de centro-esquerda. “Trata-se de uma maior aproximação com a Argentina”, afirmou o ministro. O ministro destacou que a decisão estratégica do governo é por uma abertura gradual, porém segura, com acordos bilaterais cada vez mais abrangentes e que deem tempo para a realização da reforma tributária e de marcos regulatórios. O ministro afirmou que o acordo vai facilitar a decisão de investimentos das multinacionais e inibir a guerra fiscal entre estados brasileiros e províncias argentinas – quem utilizar subsídios perderá a preferência dentro do acordo.


