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Brasil envia mísseis para a fronteira com a Venezuela

O Exército Brasileiro deu início ao deslocamento de vários Mísseis Superfície-Superfície 1.2 AntiCarro (MSS 1.2 AC) para a 1ª Brigada de Infantaria de Selva em Roraima. Esta movimentação, que tem como objetivo reforçar a defesa da região.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse recentemente sobre a necessidade de preparação do Brasil para um potencial confronto na região entre a Guiana e a Venezuela.

O ministro destacou a capacidade de resposta do Brasil diante de uma eventual invasão da Guiana por forças venezuelanas, que poderiam usar Roraima como via de acesso.

O MSS 1.2 AC, um projeto da SIATT, uma empresa nacional, mostrou-se eficiente em testes, com capacidade de atingir alvos a uma distância de até 2 mil metros e de penetrar blindagens de até 530 mm.

O envio desses mísseis para a região de Roraima é uma ação preventiva, que também incluiu a recente transformação do esquadrão de cavalaria em Boa Vista no 18º Regimento de Cavalaria Mecanizada.

Essas medidas do Exército Brasileiro, que abrangem tanto o envio antecipado dos mísseis quanto a conversão da unidade em Boa Vista, são uma resposta direta à crise de Essequibo.

O aumento da tensão entre a Guiana e a Venezuela, apesar de um acordo prévio para evitar conflitos armados, elevou as preocupações com a segurança nacional brasileira.

Testado desde 2018, o MSS 1.2 AC obteve resultados promissores, levando à aquisição de aproximadamente 60 unidades pelo Exército. Há também a expectativa de que o Corpo de Fuzileiros Navais venha a adotar o míssil.

Este avanço é considerado um marco estratégico, principalmente devido à escassez global de armamentos similares, como o americano Javelin, e ao decrescente interesse pelo míssil russo Kornet.

O fortalecimento das forças militares no Norte do Brasil, com a introdução dos mísseis anticarro MSS 1.2 AC e a atualização das unidades em Roraima, ocorre em um contexto de desafios de segurança cada vez maiores na região amazônica.

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