O Brasil negou a extradição do ex-atacante Robinho à Itália, onde ele foi condenado a nove anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa em 2013. A informação foi publicada pela agência italiana “Ansa” e confirmada pelo Ministério da Justiça italiano.
A recusa se deu com base no artigo 5º da Constituição brasileira, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. Em contato com a reportagem, uma fonte do Ministério da Justiça da Itália afirmou que a pasta exigirá que Robinho cumpra sua pena no Brasil.
“A Itália pedirá que o Brasil reconheça a sentença italiana, que já foi traduzida e enviada ao país”, disse o representante do governo italiano.
A Itália acredita que não será necessário abrir um novo processo penal contra Robinho na Justiça brasileira, o que poderia atrasar a punição ao ex-jogador.
O pedido de extradição feito pelo governo italiano havia sido divulgado no início de outubro, quase nove meses depois da confirmação da sentença de Robinho pela Suprema Corte do país europeu.