Em um jogo amarrado de ataque contra defesa, que ficou pior depois da expulsão de Balbuena (ex-Corinthians), o Brasil conseguiu vencer o Paraguai nos pênaltis e comemorou como se fosse uma Copa do Mundo a classificação para a semi final da Copa América, torneio em que ele é o terceiro colocado em conquistas atrás do Uruguai e a Argentina.
Sem muita variação tática e com estilo conservador sem muitas variações ou alternativas de jogo, a seleção não consegue surpreender o torcedor brasileiro, aliás, que em algumas situações nem reconhece os próprios jogadores, como o reserva Allan, que há três anos jogou no Vasco como lateral esquerdo e nesta quinta-feira foi titular no lugar de Casemiro e de Fernandinho, seu substituto, que não se recuperou a tempo do jogo.
A seleção continua trabalhando buscando resultados a curto prazo, com objetivo de ganhar competições imediatas, abrindo mão de fazer uma renovação com craques como Vinicius Jr e Rodrygo, e mantendo jogadores veteranos como Felipe Luiz, entre outros com mais de 30 anos, que estarão beirando os 35 na próxima Copa do Mundo.
Mas depois de muita “entrega”, como costumam falar os “professores”, conseguiu vencer e avançar na competição com ingredientes de drama e sofrimento com o limitado Paraguai, que tem perseguido o Brasil nos confrontos – pela terceira vez seguida em que se cruzaram nesta fase do torneio, novamente a definição do classificado se deu na disputa de penalidades.
No fim a euforia brasileira por 4 x 3 e vai aguardar o vencedor de Argentina x Venezuela, nesta sexta-feira.