por: Um dos deles é foragido da Justiça por roubo e estupro de vulnerável
Um dia da caça, outro do caçador. Assim pode ser definida a história dos três caçadores desaparecidos na selva do município de Urucará no Amazonas, a 260 km de Manaus, capital do estado. Eles passaram a ser considerados fugitivos pela polícia, que agora trocou a operação de resgate pela de captura dos três, que sumiram desde o último dia 7 de fevereiro.
Segundo informação da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), os ‘desaparecidos’ Aldemir Pantoja Serrão, de 57 anos, Valdemir Paes Serrão, de 31 anos, e José Viana Gonçalves, de 29, deixaram falsas pistas pelas trilhas da floresta – rastreadas pelos policiais para encontrá-los – mas que na verdade eram para despistar a força-tarefa policial.
A operação na mata de Urucará mobilizou helicópteros do Exército e da Secretaria de Segurança, bombeiros, além de 20 homens do Centro de Operações Especiais da PM (COE). Uma cadela policial da Companhia de Cães da PM amazonense, morreu durante as buscas ao enfrentar uma onça.
Após todo esse tempo de procura seguindo os rastros dos três caçadores deixados nas trilhas da floresta, ‘caiu a ficha’ e os policiais descobriram a tática para despistar indicando a fuga. Relatórios enviadas para a região pela inteligência da SSP, alteraram o status da operação para busca e captura.
A força-tarefa chegou a instalar um Centro Integrado de Comando e Controle Local (CICC-L) em Urucará, que foi desativado ontem, terça-feia (22). Mas as buscas continuam, segundo a SSP.
De acordo com os bombeiros, uma sobrinha informou sobre o desaparecimento dos três, que tinham saído para uma região conhecida como “Igarapé Jará”.
