
O Amazonas apresentou queda na geração de empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2025. Foram criadas 14.701 vagas formais entre janeiro e junho.
Em junho, o número também caiu. O saldo de empregos foi de 2.622 vagas, bem abaixo das 5.031 registradas em junho de 2024. O número representa uma queda de quase 50% em apenas um ano.
Esse saldo é a diferença entre o número de pessoas contratadas e o número de demitidas. Em junho de 2025, foram 24.956 contratações e 22.334 demissões no Amazonas.
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Apesar de ainda gerar empregos, o Amazonas teve um desempenho mais fraco que o resto do país.
A redução no saldo de vagas indica que a economia do estado pode estar refletindo a dependência de setores que enfrentam dificuldades.
Setores que mais empregam
Mesmo com a queda, os setores que mais geraram empregos no estado foram os serviços, com 256.707 vagas ativas, seguidos pelo comércio (129.270) e pela indústria (143.952).
Esses setores continuam sendo os principais empregadores, como já acontecia no ano passado.
Em todo o Brasil, o número de empregos também caiu em comparação com 2024, mas de forma menos intensa. Em junho de 2025, foram abertas 166,6 mil vagas com carteira, contra 206,3 mil no mesmo mês do ano anterior — uma queda de 19%.
Quase todos os estados tiveram mais contratações do que demissões. A única exceção foi o Espírito Santo, que perdeu 3,3 mil vagas, principalmente no setor de cultivo de café.