Ação seguirá até 9 de setembro, voltada para atualizar calendário vacinal de crianças e adolescentes

A partir desta segunda-feira (8), serão ofertados os 18 imunizantes que compõem o calendário – com foco principalmente na imunização contra a Poliomielite e a Multivacinação, que ocorrerá até o dia 9 de setembro.
Promovida pelo Ministério da Saúde em todo o país, a campanha visa reverter o atual cenário de baixa cobertura vacinal e impedir o retorno de doenças imunopreveníveis já erradicadas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a oferta dos 18 imunizantes que compõem o calendário básico será reforçada nas 171 salas de vacinas, das 8h às 17h, e também em postos volantes que serão montados semanalmente nas unidades básicas de pequeno porte, conhecidas como “casinhas”.
Todos os endereços estão disponíveis no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br) e no link bit.ly/salasdevacinamanaus.
As crianças e adolescentes devem estar acompanhados dos pais ou responsável, portando documento de identificação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e o cartão de vacina.
“Para facilitar o acesso do público, iremos disponibilizar as vacinas em mais de 80 ‘casinhas’. Nossas equipes vão identificar o público com doses em atraso e vão encaminhá-lo a essas unidades, assim como esperamos que a população nos procure durante essa ação”, acrescentou Aldeniza.
Proteção
Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Semsa (Devae), Marinélia Ferreira, a vacinação tem contribuído para o avanço na erradicação da poliomielite e na eliminação de doenças imunopreveníveis, como a rubéola e a Síndrome Rubéola Congênita (SRC).
Apesar disso, a redução da cobertura vacinal observada nos últimos cinco anos contribuiu para a reintrodução do vírus do sarampo no Brasil e pode gerar o reaparecimento de outras doenças.
“A poliomielite é uma doença que deixa sequelas ou leva a óbito, e temos uma atenção especial voltada a ela por conta do aparecimento dela nas Américas. Precisamos ter um olhar diferenciado, porque desde 2017 a cobertura está muito baixa, então esse é o momento de resgatar essas crianças que não receberam vacina e deixá-las protegidas”, afirmou Isabel.