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Carretas com oxigênio da Venezuela chegam em Manaus; veja vídeo

O comboio de caminhões tanques venezuelanos carregados de oxigênio chegou em Manaus, nesta terça-feira (19), por volta das 22h, após percorrer 1500 km de Puerto Ordaz até a capital amazonense onde foi recebido com palmas pela população.

Os caminhões que chegariam no domingo (17) com a carga de oxigênio da Venezuela, atrasou e chegaram somente hoje. O número de carretas aumentou de quatro para seis e carga total subiu para 107 mil metros cúbicos de gás, mais do que os 78mil metros cúbicos consumidos diariamente pela rede de saúde pública e particular da capital amazonense, que em tempos normais é de 26 mil m3.

Parada na estrada para reabastecimento em Rorainópolis (RR) antes de chegar em Manaus

Os caminhões foram enviados depois de contatos do governador do Amazonas Wilson Lima com o seu colega do estado de Bolívar, Justo Nogueira. Eles saíram de Puerto Ordaz no domingo, cruzaram a fronteira com o Brasil, às 14h de ontem (19), e fizeram uma última parada em Rorainópolis (RR), na BR-174, a cinco horas de Manaus para reabastecer.

O Amazonas passa por uma crise de falta de oxigênio nos hospitais públicos e particulares com o aumento do casos de uma nova cepa do novo coronavírus que é mais forte e rápida que do primeiro pico da Covid-19, no ano passado

Devido o aumento do número recorde de pacientes internados diariamente, o consumo do gás hospitalar subiu cinco vezes mais do que o normal e estrangulou as linhas de produção do produto na capital do estado. O resultado foi a necessidade de enviar doentes para outros estados e trazer oxigênio de outras praças.

O governo venezuelano havia anunciando na sexta-feira que forneceria ao Amazonas o oxigênio disponível no país. O carregamento foi recebido e escoltado por viaturas da Polícia Militar até White Martins, empresa que abastece .os hospitais do Estado

Atualmente, o consumo diário no Amazonas é de 76 mil m³. A capacidade de entrega das empresas fornecedoras do produto tem sido de 28.200 m³/dia e o déficit é de 48.300m³/dia.

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