Ministro do Superior Tribunal de Justiça concedeu liminar em caráter temporário para o casal de empresários acusado de participar da morte do militar do Exército

O casal de empresário Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, donos da rede de Supermercados Vitória – acusado de mandar matar o sargento do Exército Brasileiro, Lucas Ramon, em setembro do ano passado -, deixou a prisão em Manaus após liminar da Justiça.
A liberdade provisória foi concedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares, atendendo a pedido da defesa. Os advogados alegaram que a “decisão de decretar novamente a prisão do casal, foi contra o Habeas Corpus concedido anteriormente pelo STJ”.
“Expedição de ofício nº 012075/2022-CPPE ao (à) juiz(a) da Central de Inquéritos da comarca de Manaus – Am comunicando concessão de liminar e solicitando informações (por e-mail, tendo em vista a indisponibilidade do malote digital, para: central.inqueritos@tjam.jus.br)”, diz trecho da decisão.
Segundo os advogados dos empresários, Joabson e Jordana tinham sido presos novamente no último dia 9 de fevereiro.
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O casal é investigado como suspeito de envolvimento na morte do sargento Lucas Guimarães, em 1 de setembro do ano passado, quando um pistoleiro de aluguel, que em depoimento na polícia disse que foi contratado por R$ 60 mil para matar o militar, realizou o “serviço”.
A partir daí, as investigações levaram a uma série de personagens que fizeram parte da execução do sargento, motivada por um relacionamento extra-conjugal de Jordana com a vítima. O gerente geral da rede de supermercado é investigado e outras pessoas como Romário Vicente, Silas Ferreira, Kamylla Tavares, Kayandra Pereira e Katyane Castro.
