Todos os de terem envolvimento em morte de engenheiro participaram de simulação.
Por aproximadamente cinco horas, delegados e peritos da Polícia Civil amazonense realizaram a simulação do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos baseados nos depoimentos dos seis suspeitos de terem envolvimento no crime.
A vítima foi encontrada morta no dia 30 de setembro deste ano no bairro Tarumã, horas após participar de uma festa na casa de Alejandro Valeiko, onde aconteceu a reconstituição.
Diante de depoimentos contraditórios, a reconstituição foi agendada para quase dois meses após o homicídio. Apesar da confissão de Mayc Parede, o depoimento não convenceu os policiais que prorrogaram o inquérito.
Segundo um dos advogados de defesa de Valeiko, Diego Padilha, Alejandro está colaborando com as investigações, forneceu material para exame de DNA e autorizou a realização da constituição na casa para que os fatos possam ser esclarecidos. P
“Essa é a acusação mais injusta que eu já vi em todos esses anos de advocacia. Alejandro é vítima, foi agredido e está sendo tratado como acusado. Na verdade, a reconstituição é feita quando há dúvida sobre como aconteceu o crime. Do nosso ponto de vista, como houve uma confissão e eu não vejo divergência entre o que foi confessado e o depoimento de todo mundo ali que foi ouvido, para mim ela é desnecessária. Se eles entendem que é necessário para […] tirar alguma dúvida, tudo bem”, disse o advogado.
Mais de um mês após a morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, 42, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) ainda não concluiu o inquérito policial. Entretanto, ao relacionar os depoimentos, é possível notar que o fato foi “um susto mal-sucedido” que terminou de maneira trágica.
O crime- O crime ocorreu na noite do dia 29 de setembro após uma festa na casa de Valeiko, no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. Flávio teria sido agredido e retirado do local da festa após uma briga.
Horas depois, na segunda-feira (30), o corpo de Rodrigues foi encontrado nas proximidades de um igarapé no Tarumã.
Seis suspeitos de terem cometido o crime foram presos, mas um teve liberdade concedida:
- Alejandro Valeiko, de 29 anos;
- José Edvandro Martins de Souza Junior, 31;
- Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22;
- O chefe de cozinha Vitorio Del Gatto, que morava na residência. No início de novembro, ele teve liberdade concedida por problemas de saúde;
- O policial militar Elizeu da Paz de Souza, 37, que estava lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus e, conforme investigações, seria segurança de Alejandro;
- Mayc Vinicius Teixeira Parede, 37;